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Last Update: 02/28/2024 11:35 AM
Current Deck: Anki::rANKI - PED::07. Infecções Respiratórias Agudas::08.Coqueluxe
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Agente etiológico da coqueluche: {{c1::Bordetella pertussis}}.
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Apresentação
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda imunoprevenível, de alta transmissibilidade, também conhecida como “tosse comprida”, “tosse convulsa” ou ainda “tosse de guariba”, e relaciona-se a uma elevada taxa de morbimortalidade em lactentes jovens.
Ela tem uma característica de evoluir em surtos. Por esse motivo, é muito importante conhecer sua forma de transmissão e como impedir o contágio dos comunicantes.
O principal agente etiológico da coqueluche é a Bordetella pertussis, que é uma bactéria do tipo bacilo Gram-negativo, aeróbia, capsulada, produtora de adesinas e toxinas que lesam o trato respiratório, além de causar depressão no sistema imune do paciente, predispondo a infecções secundárias. A Bordetella parapertussis também é capaz de causar a coqueluche, mas é menos prevalente.
A coqueluche é uma doença de notificação compulsória.
Ela tem uma característica de evoluir em surtos. Por esse motivo, é muito importante conhecer sua forma de transmissão e como impedir o contágio dos comunicantes.
O principal agente etiológico da coqueluche é a Bordetella pertussis, que é uma bactéria do tipo bacilo Gram-negativo, aeróbia, capsulada, produtora de adesinas e toxinas que lesam o trato respiratório, além de causar depressão no sistema imune do paciente, predispondo a infecções secundárias. A Bordetella parapertussis também é capaz de causar a coqueluche, mas é menos prevalente.
A coqueluche é uma doença de notificação compulsória.
Fisiopatologia
A transmissão ocorre por aerossóis, o período de incubação é de 5 a 10 dias e a transmissão ocorre desde o quinto dia após a exposição até a terceira semana após o início da tosse paroxística. Na fase catarral, a transmissão é muito alta, chegando a 95%. Após início do tratamento, o paciente pode transmitir a doença por até 5 dias.
Classicamente, as crianças entram em contato com a bactéria por contato com adultos infectados que apresentam infecção subclínica.
A bactéria produz adesinas, que permitem sua adesão aos cílios do trato respiratório, e toxinas, que paralisam esses cílios, destroem as células do epitélio respiratório e prejudicam o clearance de secreções e microrganismos. Além disso, as toxinas entram na corrente sanguínea e são capazes de induzir hiperinsulinemia e alterações típicas no hemograma, que são leucocitose e linfocitose.
Classicamente, as crianças entram em contato com a bactéria por contato com adultos infectados que apresentam infecção subclínica.
A bactéria produz adesinas, que permitem sua adesão aos cílios do trato respiratório, e toxinas, que paralisam esses cílios, destroem as células do epitélio respiratório e prejudicam o clearance de secreções e microrganismos. Além disso, as toxinas entram na corrente sanguínea e são capazes de induzir hiperinsulinemia e alterações típicas no hemograma, que são leucocitose e linfocitose.
Clínica
Diagnóstico
O diagnóstico da coqueluche é realizado por meio do quadro clínico característico e dos exames complementares:
Radiografia: Pode encontrar-se normal ou apresentar infiltrados peri-hilares, característica chamada de “coração borrado ou franjado” (ou ainda “felpudo”), porque as bordas cardíacas não são nítidas, devido aos infiltrados pulmonares.
Hemograma: As alterações são desencadeadas pela toxina pertussis e caracterizam-se por leucocitose (acima de 20.000) com linfocitose (comumente acima de 50%), que se intensifica na fase paroxística.
A cultura para identificação da B. pertussis em material coletado da nasofaringe é o “padrão ouro” do diagnóstico e deve ser feita em coletas realizadas na fase aguda, antes do início do tratamento antibiótico ou, no máximo, em até 3 dias de seu início. Porém, esse exame é de difícil realização técnica.
Radiografia: Pode encontrar-se normal ou apresentar infiltrados peri-hilares, característica chamada de “coração borrado ou franjado” (ou ainda “felpudo”), porque as bordas cardíacas não são nítidas, devido aos infiltrados pulmonares.
Hemograma: As alterações são desencadeadas pela toxina pertussis e caracterizam-se por leucocitose (acima de 20.000) com linfocitose (comumente acima de 50%), que se intensifica na fase paroxística.
A cultura para identificação da B. pertussis em material coletado da nasofaringe é o “padrão ouro” do diagnóstico e deve ser feita em coletas realizadas na fase aguda, antes do início do tratamento antibiótico ou, no máximo, em até 3 dias de seu início. Porém, esse exame é de difícil realização técnica.
Conduta
Galeria
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