Review Note

Last Update: 01/07/2025 11:14 AM

Current Deck: Exame_SP::Doencas Transmissiveis::DNO

Published

Currently Published Content

Frente

Febre Hemorrágica Crimeia-Congo (FHCC). Agente, Transmissão, Sintomas, Período de Incubação, Período de infecciosidade, População de risco, Diagnóstico, Terapêutica, Epidemiologia, Medidas de prevenção

Verso

Agente Etiológico:
- Vírus da Febre Hemorrágica Crimeia-Congo (CCHF): Arbovírus com sete genótipos diferentes, um dos arbovírus mais geneticamente diversos.
Transmissão:
- Picada de carraça: Principalmente por Argas reflexus, Hyalomma spp e Rhipicephalus sanguineus.
- Pessoa a pessoa: Contacto com sangue ou fluidos de pessoas infetadas.
Sintomas:
- Fase aguda: Síndrome gripal, gastroenterite, fotofobia (sensibilidade à luz).
- Progressão: Confusão, agitação, vómitos com sangue, hepatomegalia (aumento do fígado) e fenómenos hemorrágicos variados.
Período de Incubação:
- 2-3 dias, podendo chegar até 9 dias.
Período de Infecciosidade:
- Não definido.
População de Risco:
- Caçadores, trabalhadores rurais, trabalhadores de matadouros e profissionais de saúde que estão expostos a sangue ou fluidos de pessoas ou animais infetados.
Diagnóstico:
- ELISA: Teste serológico para deteção de anticorpos contra o vírus.
- PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): Detecção do material genético do vírus.
- Isolamento do vírus em culturas.
Terapêutica:
- Suporte: Não existe tratamento específico, apenas medidas para aliviar os sintomas.
- Ribavirina: Tem sido utilizada, mas a sua eficácia não está totalmente comprovada.
Epidemiologia:
- Desde 2013 ocorreram 12 casos e 4 óbitos em Espanha.
- Mapa de risco de infeção muito perto da fronteira portuguesa.
Políticas de Prevenção:
- REVIVE: Programa Nacional de Vigilância de Vetores.
- OMS: Blueprint for R&D preparedness and response to public health emergencies due to highly infectious pathogens (Plano da OMS para a preparação e resposta à emergências de saúde pública causadas por patogénios altamente infecciosos).
Novidades/Curiosidades:
- O REVIVE tem aumentado exponencialmente a captura de carraças junto à fronteira portuguesa, com ampla colaboração dos caçadores.
- A doença é considerada com potencial pandémico.

No published tags.

Pending Suggestions

No pending suggestions for this note.