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Last Update: 01/07/2025 11:14 AM

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Frente

Febre Escaro-Nodular. Agente, Transmissão, Sintomas, Período de Incubação, Período de infecciosidade, População de risco, Diagnóstico, Terapêutica, Epidemiologia, Medidas de prevenção

Verso

Febre Escaro-Nodular

Agente Etiológico:
- Rickettsia conorii: Bactéria.
Transmissão:
- Picada de carraça: Principalmente por Rhipicephalus sanguineus (carraça do cão), sendo necessário que a carraça esteja agarrada por mais de 36h.
Sintomas:
- Febre de início súbito, artralgias (dores nas articulações), cefaleias (dores de cabeça), mialgias (dores musculares), erupção maculopapular não pruriginosa (manchas e pequenas lesões elevadas na pele) ou petéquias (pequenas hemorragias na pele).
- Linfadenopatia regional (inflamação dos gânglios linfáticos próximos ao local da picada).
Período de Incubação:
- 5 a 7 dias após a picada da carraça.
Período de Infecciosidade:
- Não definido.
População de Risco:
- Trabalhadores rurais e caçadores que têm maior contacto com carraças.
Diagnóstico:
- Cultura: Rara e difícil.
- PCR (Reação em Cadeia da Polimerase).
- Detecção de anticorpos IgM e IgG.
- Imunohistoquímica: Utilizada em biópsias cutâneas.
Terapêutica:
- Doxiciclina: Antibiótico eficaz no tratamento.
Epidemiologia:
- Os casos têm vindo a diminuir nos últimos anos.
- Portugal: 2 casos por 100.000 habitantes por ano. Mais incidente no sul, centro e Trás-os-Montes.
Políticas de Prevenção:
- REVIVE: Programa Nacional de Vigilância de Vetores.
- SINAVE: Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.
Novidades/Curiosidades:
- Um surto de febre escaro-nodular em Campinas (Brasil) associado a um concerto causou 16 óbitos em setembro de 2023.

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